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Ocorreu recentemente uma polêmica enorme envolvendo o novo Medal of Honor e o exército norte-americano. Não só o exército, mas toda a sociedade norte-americana.
O estopim para isso foi o fato de se poder jogar como um soldado talibã no modo multiplayer, o que levou o exército norte-americano a considerar o jogo “impróprio” para ser comercializado em bases do exército e da força aérea. Essa medida abrange um total de 49 lojas.
A rede de lojas Gamestop já informou por e-mail que aderiu à decisão e não levará o jogo para as lojas instaladas em bases norte-americanas. Em uma ação completa, cancelou reservas e retirou todo o material promocional. Segundo o comunicado, a rede primou pelo “respeito pelo nosso passado e presente de homens e mulheres que vestem uniforme”.
Mas não é só o exército norte-americano que não viu com bons olhos essa atitude da EA. A Fox News taxou de “desrespeitosa” a inclusão de um membro do talibã para matar soldados americanos. Os gritos de protesto ecoaram por toda a sociedade. A Fox News entrevistou várias pessoas, entre elas, mães de soldados mortos nos combates. Segundo Karen Meredith (uma dessas mães) “famílias enterrando seus filhos estarão vendo e jogando isso”. A mesma mãe voltou a afirmar que há uma diferença substancial entre rever conflitos passados, como nos outros títulos da série, que se passavam na segunda guerra mundial, e reproduzir guerras ainda em curso onde “pessoas estão morrendo”.
Já a DICE declarou que o conteúdo do jogo não é sobre a guerra em si, mas sobre os soldados e que, olhando por esse lado, o game “não seria assim tão provocativo”. A EA fez a “defesa” por outra linha, declarando que assim como em uma guerra, há sempre os dois lados. As pessoas fazem isso desde os sete anos, quando brincam de polícia e ladrão, onde um assume o papel do policial e outro, do bandido. A EA transfere essa comparação para o universo do jogo e diz que “alguém tem que ser o soldado talibã”.

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